Crédito fácil sem burocracia para quem armazena. Mais alimentos na mesa de todos
Armazém para Todos
De iniciativa da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), a Campanha Armazém Para Todos tem o objetivo de incentivar a construção de silos em propriedades de pequeno e médio porte no Estado. A ação visa mudar a realidade do maior produtor de grãos do país: o déficit de armazém.
O SIMULADOR desenvolvido pela Aprosoja MT atesta que produtores rurais que possuam qualquer tamanho de área têm viabilidade para a construção de armazém, com estrutura proporcional ao que produz, com retorno do investimento em até cinco anos.
Armazéns pertencentes aos produtores podem ser vistos como um fator estratégico para a venda, pois permite que a comercialização seja realizada em momento oportuno e de melhores preços. Além de ser garantia para safras em que o tempo interfere na colheita dos grãos. Garante ainda a segurança alimentar e a soberania do Brasil, que tem estoques mantidos em casos de crises.
Dados de Armazenagem
A CAPACIDADE DE ARMAZENAGEM DE GRÃOS DE UM PAÍS DEVE SER 20% MAIOR QUE A SUA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ANUAL.
Essa é a recomendação da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
O BRASIL ESTÁ LONGE DO IDEAL
A Conab estima que as safras de soja e milho atinjam 258 milhões de toneladas na safra 2023/2024. Mas o Brasil tem capacidade de armazenagem para somente 203 milhões de toneladas de grãos, em 2023. O déficit na armazenagem brasileira passa de 100 milhões/t.
(considerando o volume total produzido + 20% recomendados pela FAO)
A produção cresceu 51,84% quando comparada a safra 2013/2014, enquanto a capacidade de armazenagem aumentou 25,66%.
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SOBRA ESPAÇO NOS ESTADOS UNIDOS
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aponta para a produção de 503 milhões de toneladas de soja e milho, na safra 2023/2024.
TUDO PODE SER ARMAZENADO!
Nos Estados Unidos, a capacidade de armazenagem de grãos passa de 690 milhões.
A capacidade estática dos EUA cresceu 107,03% nas últimas dez safras, acompanhando o aumento da produção do país.
Mato Grosso
Mato Grosso é o maior produtor de grãos do país, mas o Estado também enfrenta gargalos logísticos. Um deles é o déficit de armazenagem, que chega a 48,56 milhões de toneladas.
O IMEA estima que as safras de soja e milho atinjam 81,75 milhões de toneladas na safra 2023/2024.
FALTA ESPAÇO PARA GUARDAR QUASE METADE DO QUE O ESTADO PRODUZ
Em dez anos, a produção estadual de grãos aumentou em 51,6 milhões de toneladas. Mas a capacidade para armazenar os grãos não acompanhou esse aumento.
A capacidade estática de armazenagem contempla apenas 60,60% da produção de soja e milho mato-grossense, de acordo com o IMEA.
Capacidade de armazenamento em 49,54 milhões/ton.
Déficit de armazenagem: 48,56 milhões/ton.
CONSTRUIR ARMAZÉNS É UMA NECESSIDADE URGENTE
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) aponta que, Mato Grosso precisa ampliar a sua capacidade estática para 173,22 milhões de toneladas até 2032. Isso indica que a capacidade estática deve aumentar 275,11% nos próximos 8 anos.
A capacidade estática de armazenagem deve aumentar em 127,04 milhões de toneladas, quase três vezes maior do que a capacidade atual.
Taxa de crescimento anual da capacidade estática de armazenagem no MT é de 3,89%, segundo a Conab.
Necessidade de capacidade estática para Mato Grosso é de 173,22 M/Ton até 2032.
CONDOMÍNIOS DE ARMAZENAGEM
Produtores de Mato Grosso podem se associar para utilizar a mesma estrutura de armazenamento sem o risco de serem penalizados pelo transporte do grão para um armazém que não é de sua propriedade.
Essa modalidade, conhecida também como ‘condomínios de armazenagem’,
se tornou possível com o Decreto nº 613/2023, do Governo de Mato Grosso.
QUEM SÃO OS DONOS DE ARMAZÉNS PELO MUNDO
A Conab divulgou em 2023, realidades bem distintas sobre a armazenagem de grãos no Brasil e em outros países, que também são importantes produtores agrícolas.
(Percentual da capacidade de armazenagem nas mãos dos produtores rurais, em cada país.)
Fonte: Boletim Estatístico /Conab
No Canadá, a capacidade de armazenagem instalada nas fazendas representa 80%, nos Estados Unidos 65%, na Argentina 40% e no Brasil 15%.
No Brasil, o mapa de armazenagem de grãos está estagnado há muito tempo. Dos 203 milhões de toneladas de capacidade estática cadastrados, somente 33 milhões de toneladas estão nas fazendas.
NO BRASIL, SOMENTE 16% DA ARMAZENAGEM ESTÁ NO CAMPO, COM QUEM PRODUZ!
Simulador
Sobre
Novas linhas de créditos foram geradas para construção de armazenamento com menos burocracia e baixa taxas de juros.
Para a composição das receitas foram considerados os seguintes fatores
1 - Diferença preço disponível e balcão;
2 - Economia com trasporte do frete ponta curta;
3 - Ganho com a padronização dos grãos;
4 - Desconto médio embutido pelas tradings no desconto de umidade dos grãos;
O trabalho foi desenvolvido com base no levantamento realizado pela APROSOJA
com mais de 1500 romaneios de classificação da safra 2013/2014,
trabalho atualizado a partir da análise dos contratos de venda de soja e milho
dos anos de 2019, 2020 e 2021.
Depoimentos
Condomínios de armazenagem
Esse é o resultado de um trabalho de alguns anos da entidade, no sentido de que o Estado reconhecesse, por meio do regulamento de ICMS, a existência de depósitos fechados compartilhados. Ou seja, estrutura de armazenagem que serve apenas para guardar o produto daqueles sócios e que não presta serviço a terceiros e, portanto, não aufere lucro.
Quando se tem um condomínio, é possível fazer uma média ponderada da produção. Às vezes, até um produtor consegue ajudar outro e, nessa mistura de grãos, consegue entregar todos no padrão. São muitos benefícios, pois ter um armazém na fazenda é um investimento alto, principalmente o custo operacional e você acaba dividindo essas despesas com outros produtores.
- Lucas Costa Beber
Agricultor e Presidente da Aprosoja Mato Grosso
Hoje não há um limite mínimo de área que justifique a construção de uma unidade de armazenagem em uma propriedade, caso o produtor não possa construir sozinho, o mesmo pode se associar com familiares, amigos e vizinhos, sem o risco de ser penalizado no transporte.
Antes do decreto do governo de Mato Grosso, o produtor possuía uma cobrança todas as vezes que enviava o grão de sua fazenda para o armazém. Hoje,
ele fazendo um cadastro, previamente, consegue mostrar que não se trata de um armazém geral. Então, não há mais essas cobranças de tributos e,
principalmente, de multas que aconteciam neste trajeto, o produtor médio e pequeno tem mais essa ferramenta.
- Diego Bertuol
Diretor Administrativo e Coordenador da Comissão de Política Agrícola da Aprosoja Mato Grosso
Enquanto a produção passa por um crescimento, a armazenagem não evolui na mesma proporção, já temos um déficit bastante pesado hoje.
No futuro, se nada for feito, teremos ainda mais dificuldades no Estado. A armazenagem traz muitos benefícios para o produtor, mas o principal ponto é a segurança para a comercialização do seu próprio grão, uma vez que o proprietário tem condições de negociar no momento oportuno.
- Cleiton Gauer
Superintendente do IMEA
Armazenagem é manutenção da qualidade de colheita. Estoques dentro do país, também dão segurança para o consumo da população.
- Stelito Reis Neto
Superintendente de Armazenagem da Conab
Quando você consegue armazenar, que seja por 30 ou 60 dias, você consegue esperar para vender. Não precisa entregar a qualquer preço e nem depender de pagar armazenagem para terceiros.
- Laura Nardes
Produtora rural e vice-presidente do Sindicato Rural de Primavera do Leste.
Eu ia parar de plantar. Falei: se não sair o armazém, eu vou parar de plantar. Corri atrás e meu sonho realizou.
– Wanderley Cossetin.
Com armazém a gente dita as regras da colheita. Na época pensamos em aumentar colheitadeiras, mas o que adianta colher mais rápido e não ter onde colocar?
Jeverson Cossetin.
Família Cossetin – Produz soja e milho na fazenda de 510 hectares, em Nova Mutum.
É viável ter uma estrutura de armazenagem em propriedade de qualquer tamanho. A gente tem que mudar a política de crédito. Assim, o agricultor passa a ter
liberdade e a ser dono do próprio produto.
Fernando Cadore, agricultor e presidente da Aprosoja Mato Grosso.
Eu consigo programar minha colheita, porque sei que tenho capacidade de colheita, recebimento e armazenagem.
É um investimento que se paga fácil na propriedade, o estudo que eu tinha feito era para nove anos e ele se pagou com seis anos.
Fernando Ferri – produz soja, milho e feijão, em Campo Verde.
As empresas abusam muito na hora de classificar o grão. ”
– Wagner Scharf, agricultor em Nobres.
A família Scharf produz soja e milho em uma fazenda de 1200 hectares, no município de Nobres.
Na safra passada, uma mesma carga de milho da propriedade teve duas classificações diferentes,
em uma mesma empresa!
Armazém é para o produtor ser liberto de todas as amarras da comercialização. Aqui eu sou dono do meu produto.
- Tiago Cadore, agricultor em Campo Verde - Mato Grosso
Tiago Cadore cultiva soja e milho em 750 hectares e há duas safras conta com a estrutura de armazenagem na propriedade.
Desde então, tem mais liberdade de negociação a produção e mais renda com a venda dos grãos na entressafra.
A gente é pequeno. Compra trem usado, reforma, arruma e vai trabalhar. É no peito, na cara e na coragem.
- Fiodócio Reutov - agricultor em Campo Verde.
O agricultor Fiodócio Reutov cultiva 320 hectares de soja e milho. E por conta própria, iniciou um projeto de armazenagem.
Está reformando equipamentos para beneficiar os grãos na fazenda e ficar livre das classificações e descontos de armazenagem.
Notícias
Armazém para Todos é lançado pela Aprosoja MT.
A disparidade em relação a produção e a capacidade de armazenagem é o grande gargalo do setor produtivo.
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Diretoria trata demandas do setor com ministra Tereza Cristina.
Diretoria da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) se reuniu com a ministra da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, nesta segunda-feira (17.05), [...]
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Maior produtor do país não tem onde guardar grãos.
Conforme dados da Conab, os agricultores podem armazenar somente 30,1% da capacidade do Estado.
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Armazém para Todos é lançado pela Aprosoja MT
A disparidade em relação a produção e a capacidade de armazenagem é o grande gargalo do setor produtivo
Texto: Marcella Lírio
Uma realidade: Mato Grosso é o maior produtor de grãos do país. Um problema: déficit de armazém. A demanda: aumentar o número de armazéns. Diante dessa realidade, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) lançou, nesta quarta-feira (16.06), a campanha Armazém para Todos com objetivo de incentivar a construção de silos para que o agricultor de pequeno e médio porte tenha onde guardar os grãos.
“O produtor precisa ser dono daquilo que produz. A armazenagem tem que ser para todos”, enfatizou o presidente da Aprosoja, Fernando Cadore, durante coletiva de imprensa com os jornalistas. “A disparidade em relação ao que produzimos (cerca de 70 milhões de grãos) e a capacidade de armazém (2.211 unidades) é o grande gargalo do setor produtivo. Não temos silos suficientes para comportar as safras de soja e milho”, esclareceu Cadore.
A campanha Armazém para Todos passa pela questão socioeconômica, uma vez que garante ao produtor maior rentabilidade, tranquilidade na colheita e garantia de alimento o ano todo para o cidadão. Além disso, reduz o fluxo nas rodovias, custos na produção, desgastes na logística e desperdício de alimentos. “É hora de quebrar paradigmas. Precisamos desburocratizar o acesso ao crédito para a armazenagem”, pontou Cadore.
O produtor rural Zilto Donadello, e também coordenador da comissão de Sustentabilidade da Aprosoja, revelou que neste ano perdeu de sete a oito sacas de soja por hectare, justamente por não ter armazém. Ao fazer uma simulação com os dados da propriedade, por meio da plataforma eletrônica criada pela Aprosoja, ele conseguiu ter ideia da viabilidade econômica para construir silos.
“De acordo com o simulador, se eu construir um armazém de 1.000 toneladas deixaria de perder em média 6,5 sacas por hectare. Com isso, teria uma dinâmica de comercialização melhor. Hoje eu tenho um custo elevado na produção com frete, filas de descargas, descontos nos armazéns e trading”, explicou Donadello.
Evolução da produção
Mato Grosso avançou em produção, tecnologia e manejo do solo. Para se ter uma ideia, nos últimos 10 anos, o Estado evoluiu em mais de 43 milhões de toneladas da produção de soja e milho. Em contrapartida, a capacidade de armazenagem aumentou apenas 11,88 milhões, neste mesmo período.
Com a expectativa de avanço produtivo nos próximos anos, Mato Grosso precisaria ampliar a capacidade estática para 125 milhões de toneladas até 2030, ou seja, teria que apresentar uma taxa de crescimento anual da capacidade de armazenagem na ordem de 22,9%, frente aos 3,7% observados nos últimos anos.
Diretoria trata demandas do setor com ministra Tereza Cristina
O encontro aconteceu na sede do Ministério, em Brasília Texto: Marcella Lírio
Diretoria da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) se reuniu com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, nesta segunda-feira (17.05), para apresentar algumas demandas do setor produtivo, dentre elas a armazenagem e a classificação de grãos. O encontro aconteceu na sede do Ministério, em Brasília.
Presidente da Aprosoja MT, Fernando Cadore, enfatizou a importância de investimentos em armazenagem e pediu prioridade no tema. "Nós fizemos um estudo e atestamos a viabilidade de armazéns para todos os produtores, desde o que plantam 300 hectares. Pedimos prioridade nesta pauta que é de interesse de todos os produtores", disse Cadore, ao ressaltar que “hoje em Mato Grosso são produzidos 35 milhões de toneladas de milho, com previsão de que em 2030 essa produção alcance 70 milhões”.
A ministra ouviu às demandas e pediu que enviem um estudo rapidamente ao ministério. "É importante vocês me mandarem os números e o estudo porque estamos em tratativas sobre armazenagem e podemos conhecer e formular melhor em cima do que os atende. Já está anotado, nos tragam os estudos e vamos cuidar deste assunto", afirmou Thereza Cristina.
Também presente no encontro, o presidente da Aprosoja Brasil, Antonio Galvan, pontuou sobre a classificação de grãos e a calendarização.
Senador - Além da reunião com a ministra, os diretores também trataram de Regularização Fundiária, logística e pautas ambientais com o senador, Carlos Fávaro.
Maior produtor do país não tem onde guardar grãos
Conforme dados da Conab, os agricultores podem armazenar somente 30,1% da capacidade do Estado Texto: Marcella Lírio
Mato Grosso se consolidou como o maior produtor de grãos do país. No entanto, o Estado também enfrenta os gargalos logísticos do setor, e um deles é a escassez de armazenagem. Há um déficit de 32 milhões de toneladas. Porém, levando-se em consideração as premissas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), esta carência sobe para 46 milhões de toneladas.
Atual recordista possui apenas 22% da capacidade de armazenagem nacional, cerca de 2.211 unidades, que juntas, podem guardar aproximadamente 38 milhões de toneladas. Nos últimos dez anos, a produção estadual de soja e milho evoluiu em mais de 43 milhões de toneladas. Mas a capacidade de armazenagem aumentou apenas 11,88 milhões, neste período.
Conforme dados obtidos pelo cadastro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os produtores rurais podem armazenar atualmente 30,1% da capacidade do Estado. A Região Leste de Mato Grosso é uma das mais prejudicadas com a falta de armazéns. Centenas de produtores não têm onde guardar os grãos e ficam com a produção comprometida. É o caso do produtor rural Paulo Vieira Gonçalves Júnior, Fazenda Eldorado, em Bom Jesus do Araguaia (longe 850 km da Capital mato-grossense), embora ele tenha silos em sua propriedade a estrutura está pequena. “Com as estradas ruins o fluxo de caminhões diminui, atrapalha o carregamento e com armazém pequeno compromete muito, precisa de estrutura estática maior, que são investimentos que ficam travados por várias situações”, declarou.
Espigão do Leste, distante de Cuiabá a 1.146 KM, o último Distrito que faz fronteira agrícola de Mato Grosso onde a agricultura ‘estourou’, são mais de 200 mil hectares de lavoura. Por lá, produtores também reclamam da falta de infraestrutura e de armazéns. “A questão de armazenagem em Mato Grosso é um grande problema, o armazém no Estado é sobre rodas, em cima de caminhões. É necessário baixar juros, fazer programas para que o produtor rural possa ter seu próprio silo, além de programas por parte do governo federal de incentivo ao agricultor”, declarou o produtor rural Alexandre Di Domêncio.
A realidade aponta para outro fator preocupante que é a qualidade dos grãos. Principalmente no período de chuva, que coincide com a colheita da principal safra: a soja. “Ou o produtor colhe ou perde o produto, quando chega no armazém para carregar enfrenta fila, e quando para no porto para descarregar também enfrenta fila. O grão poderia estar em 6 a 8 por cento, começa a mofar e é visível, já passa para 15 a 20 por cento de avariado, apresentando divergência entre armazéns e o produtor”, afirma o Técnico Classificador Legal da Aprosoja, Hercimu da Silva.
Presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), Fernando Cadore, explica que é importante aumentar o número de armazéns pertencentes aos produtores, pois podem ser vistos como um fator estratégico para a venda, já que permite a comercialização em momento oportuno e de melhores preços. Além de ser garantia para safras em que o tempo interfere na colheita dos grãos. Com o aumento de armazéns diminuiria o desgaste das rodovias, acidentes com vítimas, desperdício de alimentos e inflação no prato do cidadão.
“A construção de armazéns garante a autonomia dos produtores que podem negociar as safras em diferentes momentos. Garante ainda, a segurança alimentar e a soberania de um país, que tem estoques mantidos em casos de crises”, enfatizou Cadore.
Capacidade estática ideal - E com a expectativa de avanço produtivo nos próximos anos, o Estado precisaria ampliar a sua capacidade estática para 125 milhões de toneladas até 2030, ou seja, teria que apresentar uma taxa de crescimento anual da capacidade de armazenagem na ordem de 22,9%, frente aos 3,7% observados nos últimos anos. Mas se for mantido o mesmo ritmo de construções de silos, Mato Grosso chega a 2030 com capacidade para apenas 51 milhões de toneladas.